Em 1989, chegou ao mercado brasileiro o Kadett da Chevrolet, um hatch médio que marcava uma evolução em relação ao icônico Chevrolet Chevette.
A marca havia passado vários anos sem lançar algo novo, o que gerou grande expectativa em torno desse veículo.
Como resultado, o Kadett se tornou um dos carros mais cobiçados da década de 1990, com destaque especial para a versão esportiva Kadett GSi.
Lançamento no Brasil do Opel Kadett
O Opel Kadett, que foi lançado no Brasil pela Chevrolet, representou a quinta geração do modelo Opel Kadett, que era vendido na Europa pela Opel, uma subsidiária da GM naquele continente.
Já havia a presença da terceira geração desse carro europeu no mercado nacional, mas sob o nome de Chevrolet Chevette.
O Kadett da Chevrolet foi direcionado para o público mais jovem e ofereceu um nível de equipamento semelhante ao do Monza, mas com uma abordagem mais moderna.
Ele foi introduzido em duas versões: SL e SL/E, ambas equipadas com um motor 1.8.
Naquela época, antes do surgimento dos motores flex, o Kadett estava disponível com opções de motor a álcool ou gasolina, ambos rendendo 95 cavalos de potência.
Kadett GS e Turim

No início, também foi lançada a versão esportiva Kadett GS, que posteriormente deu origem ao Kadett GSi.
Essa versão era equipada com um motor 2.0 que entregava 110 cavalos de potência e, vale destacar, inicialmente só estava disponível na versão movida a etanol até 1990.
Em 1990, foi apresentada a edição especial Kadett Turim, em homenagem à Copa do Mundo da Itália.
Hoje em dia, esse modelo é considerado uma raridade de colecionador e ficava entre o Kadett SL/E e o esportivo GS em termos de configuração.
Nos primeiros anos da década de 1990, as montadoras buscaram se adaptar ao Programa de Controle de Emissões Veiculares, e a Chevrolet equipou o Kadett com injeção eletrônica, substituindo o carburador.
Após essa atualização, o Kadett SL e o SL/E passaram a ter um desempenho de 99 cavalos com motor a etanol e 98 na versão a gasolina.
Modelo GSi

O famoso Kadett GSi surgiu como resultado dessa evolução, a nova sigla foi introduzida em 1991, junto com o novo sistema de injeção que melhorou o desempenho do carro, alcançando 121 cavalos de potência e 17,6 kgfm de torque.
Para garantir o controle do veículo, foram instalados freios a disco com ABS nas rodas traseiras. O teto solar era um dos opcionais mais desejados nessa versão.
À medida que o tempo passava, o Kadett se tornou um carro mais caro e bem equipado.
As versões SL e SL/E foram substituídas pelas novas siglas GL e GLS, que contavam com um motor 2.0. A configuração Kadett Lite, que possuía um motor 1.8, se tornou a opção mais acessível.
A história do Kadett da Chevrolet chegou ao fim em 1998, tornando-se uma lenda do automobilismo brasileiro.
Atualmente, é muito procurado por colecionadores de carros clássicos, tanto por aqueles que desejam mantê-lo o mais original possível.
Enfrentando a dificuldade de encontrar peças de reposição, quanto por aqueles que fazem modificações, criando versões rebaixadas, por exemplo. Veja informações sobre o modelo Chevette: aqui!
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